Ténis e golfe são desportos muito populares e devido à sua popularidade profissional e de lazer, muitas pessoas desenvolvem lesões na região do cotovelo devido à grande quantidade de stress e sobrecarga que ocorrem normalmente. As duas lesões mais comuns observadas nestes desportos ao nível do cotovelo são:
Ambas são consideradas lesões por overuse em que os tendões dos flexores do punho e os músculos extensores inflamam-se na sua inserção no cotovelo devido ao stress e sobrecarga, podendo irradiar-se pelo antebraço.
Epicondilite medial (cotovelo do golfista)
Epicondilite Medial (EM) é um disturbio musculo-esquelético caracterizado por dor local e hiperalgesia mecânica no epicôndilo medial. É uma patologia dolorosa da região medial (de dentro), é a síndrome de sobre-uso que está associada a movimentos excessivos de flexão do pulso e dedos e pronação do antebraço.
Esta lesão envolve os músculos e tendões do antebraço, que se estendem desde o punho e dedos até se inserirem, através dos seus tendões, no epicondilo umeral, na face medial do cotovelo. Os tendões mais frequentemente lesados são o redondo pronador, o flexor radial do carpo e o longo palmar.
Entre os factores que contribuem para este overuse destacam-se a fraqueza da musculatura do ombro ou da mão, a realização de força excessiva no gesto técnico e a utilização de raquetes pesadas, com um cabo muito curto ou com um encordoamento muito tenso.
Assim como ocorre com o epicôndilo lateral , a epicondilite medial tem como sintoma, dor pontual no local da inserção do músculo podendo também sensibilizar o músculo pronador redondo em toda sua extensão muscular. A dor surge ao longo do cotovelo e do antebraço (na face anterior) durante a flexão do punho, contra uma resistência ou ao apertar uma bola de borracha dura ou de ténis.
Casos mais graves podem causar compressão no nervo ulnar irradiando seus sintomas e resultando em : parestesia (formigueiro), diminuição da força de preensão (segurar objetos por exemplo) e incapacidade de estender ativamente o punho, prejudicando a parte motora das mãos e dedos.
O tratamento da epicondilite geralmente é conservador, consistindo em repouso, medicação anti-inflamatória (orientados pelo médico), Crioterapia (gelo) por 20 minutos de 3 a 4 vezes por dia, alongamentos para o relaxamento das estruturas musculares, fortalecimento muscular progressivo e terapia manual orientados pelo fisioterapeuta e correcção dos gestos desportivos.
Epicondilite lateral (cotovelo do tenista)
Epicondilite Lateral (EL) é um disturbio musculoesquelético caracterizado por dor local e hiperalgesia mecânica no epicôndilo lateral (região externa do cotovelo), que pode espalhar-se para o antebraço e punho e diminuir o desempenho de força manual, particularmente dos músculos extensores do pulso.
Os músculos presentes na região posterior do punho e antebraço são chamados de extensores e ligam-se em forma de leque num único tendão que é conectado ao epicôndilo lateral.
A epicondilite lateral é causada por actividades que exigem um uso excessivo ou incomum dos músculos extensores do punho e/ou dos pronadores do antebraço, como ocorre em alguns desportos, especialmente o ténis, ou por tensões repetitivas na articulação do cotovelo
A epicondilite começa como uma ligeira impressão dolorosa, geralmente localizada na face externa do cotovelo e que se estende pelo terço proximal da face externa do antebraço. Se o esforço repetitivo for continuado, principalmente na região do antebraço em sobrecarga, a área atingida torna-se dolorosa ao toque e a dor pode irradiar para baixo até ao punho. Levantar quaisquer objectos, especialmente com o antebraço estendido, torna-se muito doloroso e quase impossível, mesmo que tenham pouco peso. Gestos de rotação do membro, como o de abrir a maçaneta de uma porta, ou aparafusar , tornam-se impossíveis.
O tratamento da epicondilite geralmente é conservador, sendo cirúrgico apenas se não houver remissão (total ou parcial progressiva) com a medicação e a fisioterapia num período de 3 meses. A primeira medida sempre será procurar retirar ou minimizar a causa da afeção: o esforço repetitivo ou a sobrecarga local. Em conjunto emprega-se tratamento medicamentoso com anti-inflamatório e fisioterapia local. Estes tratamentos variam de caso a caso
Estas lesões, no entanto podem ser reduzidas através da aplicação de exrecicios correctivos adequados para que os tecidos comuns e associados ao cotovelo possam assumir as tensões que vêm com estes desportos.
Na prescrição de exercicios correctivos deve-se ter em consideração dois aspectos:
Nos alongamentos a combinação de exercicios que estendam o ombro e o cotovelo são mais eficazes para o alongamento da cabeça longa do biceps.
Os movimentos combinados de extensão do cotovelo e flexão do punho ou extensão são mais eficazes para o alongamento da musculatura do antebraço.
Estas técnicas devem seguir o alongamento orientado para 2 – 3 repetições para 30 segundos para facilitar uma mudança no comprimento ao longo de algumas semanas.
Nos exercicios de activação deveremos ter de isolar os flexores e extensores do cotovelo, eficazes para isolar tanto a cabeça longa e curta do triceps como do biceps, bem como os flexores e extensores do punho.
Nos exercicios integrados as intervenções mais eficazes é recorrer a exercicios com principios neurais que combinem flexão do cotovelo com flexão do ombro e extensão do punho com extensão do cotovelo e extensão do ombro.
Estes exercicios podem ser incorporados no treino como por exemplo uma remada dorsal ou latpulldown em pé com cabos, ou uma extensão do triceps com cobra na fitball.
- Epicondilite medial (cotovelo do golfista)
- Epicondilite lateral (cotovelo do tenista)
Ambas são consideradas lesões por overuse em que os tendões dos flexores do punho e os músculos extensores inflamam-se na sua inserção no cotovelo devido ao stress e sobrecarga, podendo irradiar-se pelo antebraço.
Epicondilite medial (cotovelo do golfista)
Epicondilite Medial (EM) é um disturbio musculo-esquelético caracterizado por dor local e hiperalgesia mecânica no epicôndilo medial. É uma patologia dolorosa da região medial (de dentro), é a síndrome de sobre-uso que está associada a movimentos excessivos de flexão do pulso e dedos e pronação do antebraço.
Esta lesão envolve os músculos e tendões do antebraço, que se estendem desde o punho e dedos até se inserirem, através dos seus tendões, no epicondilo umeral, na face medial do cotovelo. Os tendões mais frequentemente lesados são o redondo pronador, o flexor radial do carpo e o longo palmar.
Entre os factores que contribuem para este overuse destacam-se a fraqueza da musculatura do ombro ou da mão, a realização de força excessiva no gesto técnico e a utilização de raquetes pesadas, com um cabo muito curto ou com um encordoamento muito tenso.
Assim como ocorre com o epicôndilo lateral , a epicondilite medial tem como sintoma, dor pontual no local da inserção do músculo podendo também sensibilizar o músculo pronador redondo em toda sua extensão muscular. A dor surge ao longo do cotovelo e do antebraço (na face anterior) durante a flexão do punho, contra uma resistência ou ao apertar uma bola de borracha dura ou de ténis.
Casos mais graves podem causar compressão no nervo ulnar irradiando seus sintomas e resultando em : parestesia (formigueiro), diminuição da força de preensão (segurar objetos por exemplo) e incapacidade de estender ativamente o punho, prejudicando a parte motora das mãos e dedos.
O tratamento da epicondilite geralmente é conservador, consistindo em repouso, medicação anti-inflamatória (orientados pelo médico), Crioterapia (gelo) por 20 minutos de 3 a 4 vezes por dia, alongamentos para o relaxamento das estruturas musculares, fortalecimento muscular progressivo e terapia manual orientados pelo fisioterapeuta e correcção dos gestos desportivos.
Epicondilite lateral (cotovelo do tenista)
Epicondilite Lateral (EL) é um disturbio musculoesquelético caracterizado por dor local e hiperalgesia mecânica no epicôndilo lateral (região externa do cotovelo), que pode espalhar-se para o antebraço e punho e diminuir o desempenho de força manual, particularmente dos músculos extensores do pulso.
Os músculos presentes na região posterior do punho e antebraço são chamados de extensores e ligam-se em forma de leque num único tendão que é conectado ao epicôndilo lateral.
A epicondilite lateral é causada por actividades que exigem um uso excessivo ou incomum dos músculos extensores do punho e/ou dos pronadores do antebraço, como ocorre em alguns desportos, especialmente o ténis, ou por tensões repetitivas na articulação do cotovelo
A epicondilite começa como uma ligeira impressão dolorosa, geralmente localizada na face externa do cotovelo e que se estende pelo terço proximal da face externa do antebraço. Se o esforço repetitivo for continuado, principalmente na região do antebraço em sobrecarga, a área atingida torna-se dolorosa ao toque e a dor pode irradiar para baixo até ao punho. Levantar quaisquer objectos, especialmente com o antebraço estendido, torna-se muito doloroso e quase impossível, mesmo que tenham pouco peso. Gestos de rotação do membro, como o de abrir a maçaneta de uma porta, ou aparafusar , tornam-se impossíveis.
O tratamento da epicondilite geralmente é conservador, sendo cirúrgico apenas se não houver remissão (total ou parcial progressiva) com a medicação e a fisioterapia num período de 3 meses. A primeira medida sempre será procurar retirar ou minimizar a causa da afeção: o esforço repetitivo ou a sobrecarga local. Em conjunto emprega-se tratamento medicamentoso com anti-inflamatório e fisioterapia local. Estes tratamentos variam de caso a caso
Estas lesões, no entanto podem ser reduzidas através da aplicação de exrecicios correctivos adequados para que os tecidos comuns e associados ao cotovelo possam assumir as tensões que vêm com estes desportos.
Na prescrição de exercicios correctivos deve-se ter em consideração dois aspectos:
- Nos músculos tensos devemos fazer exercicios de alongamento através de técnicas de alongamento.
- Nos músculos fracos deveremos fortalece-los através de exercicios de activação e integração
Nos alongamentos a combinação de exercicios que estendam o ombro e o cotovelo são mais eficazes para o alongamento da cabeça longa do biceps.
Os movimentos combinados de extensão do cotovelo e flexão do punho ou extensão são mais eficazes para o alongamento da musculatura do antebraço.
Estas técnicas devem seguir o alongamento orientado para 2 – 3 repetições para 30 segundos para facilitar uma mudança no comprimento ao longo de algumas semanas.
Nos exercicios de activação deveremos ter de isolar os flexores e extensores do cotovelo, eficazes para isolar tanto a cabeça longa e curta do triceps como do biceps, bem como os flexores e extensores do punho.
Nos exercicios integrados as intervenções mais eficazes é recorrer a exercicios com principios neurais que combinem flexão do cotovelo com flexão do ombro e extensão do punho com extensão do cotovelo e extensão do ombro.
Estes exercicios podem ser incorporados no treino como por exemplo uma remada dorsal ou latpulldown em pé com cabos, ou uma extensão do triceps com cobra na fitball.
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